1ºano do curso de Empregado Comercial.
Programa da Disciplina de Stocks e Merchandising:
1.
Aprovisionamento:
·
Gestão de stocks;
·
Armazenagem de mercadorias;
2.
Princípios e fundamentos do merchandising:
·
Embalagens de produtos;
3.
Higiene e segurança no trabalho aplicado aos
passos comerciais;
Definir o que é Stock:
Mercadorias
ou produtos existentes em armazém.
Definir o que é Merchandising:
Merchandising é
uma ferramenta de Marketing, formada pelo conjunto de técnicas responsáveis
pela informação e apresentação destacada dos produtos no ponto de venda, de tal maneira que acelere sua rotatividade.
Aprovisionamento
1. O aprovisionamento é um processo que abrange vários aspetos na relação
entre fornecedores e empresa, constituindo um conjunto de atos administrativos:
·
A
administração e negociação, abastecimento da empresa logística;
·
O
abastecimento tem a ver com as matérias-primas, componentes de produção
sobressalentes, módulos, produtos acabados e semiacabados, linhas de
montagem, armazéns;
Em suma o aprovisionamento
gere todo o ciclo entre empresa e fornecedores e os produtos a adquirir,
estando este conceito relacionado com a logística de
entrada. Designa-se como aprovisionamento o processo que vai desde
a entrada até ao momento da produção.
Como o cliente procura o
melhor fornecedor, o aprovisionamento procura o melhor processo de negociação
com os fornecedores.
2. Gestão de stocks é uma área da administração das empresas, pois o desempenho nesta área
tem reflexos imediatos nos resultados comerciais e financeiros da empresa.
O objetivo da gestão
de stocks envolve a determinação de três decisões
principais:
·
Quanto
encomendar,
·
Quando encomendar;
·
Quantidade
de stock de segurança que se deve manter para que cada artigo
assegure um nível de serviço satisfatório para o cliente.
Todas as organizações, seja
qual for o sector de atividade em que operem, partilham a seguinte dificuldade:
Como efetuar a manutenção e controle do stock. Este problema não reside
apenas nas empresas mas
também em instituições de carácter social e/ou de índole não lucrativo, visto os stocks existirem
transversalmente na sociedade, sejam em agrícolas, fabricantes, grossistas, retalhistas, mas também em escolas, igrejas, prisões e em todo o tipo de estabelecimentos comerciais.
Fazer com que
um produto em stock esteja
constantemente pronto a dar resposta a uma encomenda de um cliente será uma boa definição para gestão
de stocks. A sua boa
gestão passa por satisfazer a exigência, satisfazendo também a componente económica.
3. Corresponde ao custo de processamento da encomenda, que
poderá ser a compra feita a um fornecedor, mas também aos custos associados à
inspeção e transferência do material, assim como os custos relativos à produção.
4. O Controlo
de Stock é uma área muito
importante de uma empresa, grande ou pequena, pois é através dele que ela será
capaz de prever o quanto que será necessário comprar no próximo pedido ao
fornecedor, além de fornecer informações úteis sobre as vendas, já que muitas
vezes os relatórios do setor de vendas não são muito claros e não condizem com
a realidade, afinal, o setor de vendas quer comissões. O principal objetivo do
controle de stocks “é otimizar" o investimento em stocks, aumentando o uso
eficiente dos meios internos de uma empresa, e minimizar as necessidades de
capital investido em stocks”.
5. O stock de Segurança
é determinado diretamente através de previsões. Não conseguindo serem estas
previsões absolutamente exatas, o stock de segurança irá
funcionar como uma proteção quando a procura atinge valores superiores ao
esperado. Como foi referido anteriormente as principais variáveis a ter em
conta são a procura e o tempo de aprovisionamento designado também por prazo de
entrega. É nestas variáveis que o stock de segurança irá
desempenhar um papel fundamental na medida em que a satisfação da procura terá
que ser garantida nas situações em que o prazo de aprovisionamento é superior
ao valor médio previsto, a procura é superior ao valor médio previsto e no caso
de as duas situações acontecerem simultaneamente. É ainda importante referir a
relação direta existente entre o aumento dos stocks de
segurança e:
·
Aumento dos custos de rutura e dos níveis de serviço;
·
Descida dos custos de posse;
·
Maiores variações na procura;
·
Maiores variações no prazo de entrega.
Custos Diretos:
Dizem respeito aos meios diretamente utilizados nas intervenções e constam
essencialmente de:
Mão-de-obra;
|
|
Peças de
substituição;
|
|
Matérias-primas
e consumíveis;
|
|
Trabalhos
subcontratados;
|
|
Uma parcela
dos Custos Globais da Manutenção;
|
|
Uma parcela
dos Custos de Posse de Stock
|
Custos Indiretos:
Estes custos derivam essencialmente das consequências advindas da
existência de uma avaria, para a empresa em geral e para o utilizador em particular.
Têm a haver com o grau de
importância ou de criticidade do Equipamento e podem ser muito superiores aos
Custos Diretos de reparação.
Para a sua formação contribuem nomeadamente
os:
Custos de Perda de Produção:
Produtos não
fabricados
|
|
Matéria-prima
desperdiçada
|
|
Perda de
qualidade
|
|
Produtos
desclassificados
|
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Mão-de-obra
parada
|
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Amortização
das máquinas paradas
|
|
Penalidades
por incumprimento de prazos
|
|
Custos com
novo arranque das máquinas
|
1. A Armazenagem é a guarda provisória
de produtos para futura distribuição e dentro deste processo são necessários
alguns equipamentos para facilitar a acomodação do material e a movimentação.
Existem diversos tipos de equipamentos de armazenagem que são utilizados de
acordo com a necessidade do produto a ser armazenado e da área disponível. A
função dos equipamentos de armazenagem é alcançar a otimização na movimentação
de cargas, obtendo com isso, vantagens como: redução do custo homem/hora,
menores custos de manutenção do inventário bem como melhor controle do mesmo,
rapidez na estocagem e movimentação das cargas, racionalização do espaço de
armazenagem com melhor aproveitamento vertical da área de estocagem, diminuição
das operações de movimentação, redução de acidentes pessoais e diminuição de
danos aos produtos.
2.
Armazenagem em função dos
materiais:
A armazenagem deve ter em conta a natureza dos materiais de modo a
obter-se uma disposição racional do armazém, sendo importante classificá-los (Krippendorff,
1972).
·
Material diverso:
O principal objetivo é agregar o material em unidades de transporte e
armazenagem tão grandes quanto possíveis, de modo a preencher o veículo por
completo.
·
Material a granel:
A armazenagem deste material deve ocorrer nas imediações do local de
utilização, pois o transporte deste tipo de material é dispendioso. Para
grandes quantidades deste material a armazenagem faz-se em silos ou
reservatórios de grandes dimensões. Para quantidades menores utilizam-se
bidões, latas e caixas.
·
Líquidos:
Nos líquidos aplica-se a mesma lógica do material a granel. Estes têm a
vantagem de poderem ser diretamente conduzidos do local de armazenagem para a
fábrica através de condutas.
·
Gases:
Os gases obedecem a medidas especiais de precaução, uma vez que tornam-se
perigosos ao estarem sujeitos a altas pressões e serem inflamáveis. Por sua vez a armazenagem de garrafas de gás está sujeita a
regras específicas e as unidades de transporte são por norma de grandes
dimensões
3.
Armazenagem temporária
Aqui podem
ser criadas armações corridas de modo a conseguir uma arrumação fácil do
material, colocação de estrados para uma armazenagem direta, pranchas entre
outros. Aqui a força da gravidade joga a favor (Krippendorf, 1972).
4.
Armazenagem permanente
É um
processo predefinido num local destinado ao depósito de matérias. O fluxo de
material determina (Krippendorf, 1972).
·
A
técnica de armazenagem - espaço físico no armazém;
·
Os
acessórios do armazém;
·
A
organização da armazenagem;
5.
Armazenagem interior/exterior
A armazenagem ao ar livre representa uma clara vantagem a
nível económico, sendo esta muito utilizada para material de ferragens e
essencialmente material pesado (Krippendorf, 1972).
6. Modos de Armazenagem:
·
Em
certas empresas, a armazenagem de certos materiais constitui uma questão
delicada;
·
O
espaço ocupado aumenta à medida que proliferam os diversos tipos de materiais e
os resultados são sempre insatisfatórios quando se pretende arrumar
convenientemente um volume elevado;
·
Assim
sendo teremos que recorrer a gruas, transportadores, diferenciais elétricos,
diferenciais manuais, pinças de elevação, ou até a busculares de bidões;
·
Ex. Prático: Linha
de Montagem;
7. Organização dos
espaços, dos artigos e dos documentos de armazém:
·
A
armazenagem é constituída por um conjunto de funções de receção, recarga,
carregamento, arrumação e conservação de matérias-primas, produtos acabados ou
semi-acabados.
8. Aspetos logísticos de
um pequeno armazém:
·
Armazém:
·
Instalações de
armazenagem;
·
Equipamento de
armazenagem;
·
Organização do
espaço, dos artigos e dos documentos;
·
Aspetos
logísticos de um pequeno armazém;
·
Armazenagem;
·
Quando e como
encomendar;
·
Stock mínimo de
segurança;
·
Receção de
mercadorias e sua conferência;
·
Controlo de
entradas e saídas;
·
Gestão de
encomendas;
·
Organização de
base de dados;
·
Escolha de
sortido;
·
Comunicação com
fornecedores;
|
Princípios
e Fundamentos do Merchandising:
O Que é?
Divulgação de uma marca ou mensagem em conteúdo de
entretenimento ou educativo.
Para Que Serve?
Oportunidade adicional das marcas envolverem emocionalmente
o consumidor com seus produtos.
Organização
do Espaço de Venda:
O Que são Lineares- O linear é toda a superfície que promove a
exposição do produto.
O Que são Gondolas- Estante com duas faces com prateleiras, facilita a circulação e aproximação dos clientes.
A gôndola serve para exposição e armazenamento dos produtos, tem dimensões médias entre 1,8 e 2 metros de altura e entre 50 e 70 centímetros de profundidade. O seu comprimento é variável, de acordo com a dimensão da secção e da loja.
O Que são Ilhas:
Ao
nível dos expositores, encontramos ainda as ilhas, que podem ser frigoríficas,
normalmente de grande dimensão e capacidade de exposição. A disposição do
produto é feita na horizontal. Este equipamento é normalmente utilizado nos
produtos de grande rotação, principalmente congelados.
O Que são Espaços
Quentes/ Frios num Ponto de Venda:
Espaço Quente- Zona de maior circulação, de
interesse e acesso imediatos.
Espaço
Frio- Local de circulação com necessidade de dinamização ao qual o cliente
terá tendência a não se deslocar.
O Que são Secções:
As secções de um estabelecimento têm como objetivo a
exposição dos produtos.
Todo o espaço deve ser concebido de modo a facilitar a
circulação e a movimentação em várias zonas da loja.
As secções devem ser definidas de forma a permitirem uma
apresentação ativa e apelativa aos produtos.
Ø
A execução das secções de uma loja, seja de uma
grande superfície ou de uma loja de serviços com atendimento ao público, depende
de vários fatores, tais como:
I.
Os objetivos da empresa;
I.
As limitações técnicas;
II.
O comportamento dos consumidores;
III.
A circulação dos clientes no espaço de venda;
Maximização do metro do linear:
Ø Rentabilização
de cada m2 de área de venda, fazendo passar por elas o maior número possível
de clientes;
O
que são Famílias:
Uma família é
um grupo de produtos que passam por etapas semelhantes de processamento e
utilizam equipamentos comuns nos processos anteriores. Sendo assim,
infelizmente o pré conceito existente de que famílias de produtos esteja
vinculado com produtos de mesma aplicação e/ou caraterísticas geométricas, por
exemplo, esta totalmente errado.
A aplicação
do algoritmo CNA como método para
definição da família de produtos apresentou os seguintes resultados:
Ø 245 Produtos classificados em três
famílias por similaridade de processos;
·
Família
I, com o agrupamento de 116 produtos;
·
Família
II, com o agrupamento de 56 produtos;
·
Família
III, com o agrupamento de 73 produtos;
A
Importância da Embalagem:
A embalagem
é o principal elemento de conexão de comunicação entre o consumidor, o produto
e a marca. É um dos principais fatores que impulsionam a venda do produto. Se a
embalagem não for condizente com o produto, não chamar a atenção de quem o
compra, a chance do consumidor não perceber o produto é maior.
Importância
do Design e da Cor:
·
É
um fator muito importante desse poderoso componente dos produtos;
·
Cada
cor possui uma característica única;
·
O
vermelho é a cor que mais se distingue visualmente e a mais rapidamente
distinguida pelos olhos;
·
O laranja é resultado da mistura do vermelho
com o amarelo a as áreas coloridas pelo laranja parecem sempre maiores do que
são na realidade;
·
O
amarelo é uma cor fundamental e passa a ideia de atenção;
·
O
verde é uma das três cores primárias em cor-luz e representa a esperança;
·
O
azul é a cor mais escura das três cores primárias e todas as cores que se
misturam com ela esfriam-se, por ser ele a mais fria das cores;
·
O
violeta significa a conquista do vermelho com a entrega delicada do azul;
·
A
cor magenta é uma cor próxima ao violeta, e simboliza devoção, fé, temperança,
castidade, dignidade, abundância, riqueza, autoridade e poder;
·
O marrom não existe como luz colorida, por ser
um amarelo sombrio;
·
O
branco é a síntese aditiva das luzes coloridas. Uma cor-luz e sua complementar
sempre produzem o branco;
Impacto
Visual:
·
De
grande impacto visual, as embalagens comunicam os valores das marcas dos
produtos que embalam, fator determinante no processo de compra de consumidores
cada vez mais exigentes.
·
O
design da embalagem passa a responder pela diferenciação do produto, criando
impacto visual necessário para a sua identificação, atraindo o consumidor e
estabelecendo um contacto emocional com este.
·
O
elo de ligação e de comunicação estabelecido entre produto, consumidor e marca,
se eficiente, pode resultar em fidelidade mesmo que temporária à marca
adquirida.
·
As
cores e formas conferidas às embalagens podem adquirir significados simbólicos
e sugerir determinadas impressões e estados emocionais resultando num bom
funcionamento dos objetivos finais da mensagem publicitária.
·
Pois,
além de haver identificação do consumidor com o produto no ponto de venda
através da embalagem, esta ainda pode permanecer com o consumidor passando a
conviver na sua casa por determinado tempo e assim se estabelecer um vínculo
emocional bastante favorável aos adjetivos de marketing.
Rotulagem
da Etiqueta?
·
A
rotulagem pode se definida como o ato de atribuir uma característica ou uma
marca distinta.
·
No
caso concreto dos rótulos ecológicos a característica que se pretende atribuir
está relacionada com o menor impacte ambiental associado a um produto, serviço
ou empresa.
1. Tipo I- Rotulagem Ambiental – prevê a
minimização dos impactes ambientais para todas as partes interessadas e
prevendo certificação de terceira parte;
2. Tipo II ou alegações ambientais
autodeclaradas – prevê a alegação sobre aspetos ambientas de um produto, não
sendo certificado nem recorrendo a critérios validados, pelo que o seu nível de
transparência e credibilidade é menor do que os outros dois tipos;
3. Tipo III ou declarações ambientais do
produto – prevê a quantificação dos impactes ambientais do produto ao longo do
seu ciclo de vida, sendo os dados verificados por uma entidade independente,
servindo como instrumento de comunicação ao fornecer informação verificável e
rigorosa sobre aspetos ambientais;
Promoção
dos Produtos:
Qual
a importância de promover os produtos?
É a importância da publicidade.
De
que forma se pode promover os produtos?
O empresário pode dispor de várias ideias para promover
seus produtos.
As mais usadas e eficazes são:
1.º Amostra;
2.º Aniversário da loja;
3.º Brinde;
4.º Cooperação com fornecedores;
5.º Descontos e promoções;
6.º Demonstrações;
7.º Aproveitamento das estações do ano;
8.º Entrega grátis;
9.º Fidelização de clientes;
10.º
Oferecimento de algo grátis;
11.º
Garantia;
12.º
“Leve 3 e pague 2;
13.º
”Lançamentos;
14.º
Oferta do dia;
15.º
Orçamento grátis;
16.º
Atenção às oportunidades;
17.º
Ações sociais;
18.º
Vale brinde e volume.
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